O sol se erguia no céu, tomando seu lugar de sempre. Ray assistia, da janela do próprio quarto, o espetáculo do nascer-do-sol. Para ele, era exagero proferir essa palavra à um evento que dá início a todos os dias calorosos que viviam, mas guardava o comentário pra si. Mais uma vez, o dia começou como qualquer outro que já vivera, mas esse dia tinha algo especial. Não era, como devo dizer, um simples detalhe, porém não era um acontecimento que mudaria a vida de milhares ou/e esse drama todo. Demorou exatamente uma hora para o relógio tocar, sinalizando as seis horas da manhã e acordando todo mundo. Quero dizer, acordou a Emma que, animadamente, fez questão de despertar todas as crianças. Ray ouvia aquela folia excessiva com sua costumeira impaciência. O moreno já tinha acordado há muito tempo, mas não queria sair do quarto. No corredor, o barulho de um monte de passos apressados se fez presente. Risadas altas eram ouvidas através das paredes um tanto finas...